15 de fevereiro de 2008

Subdialeto baiano

Recebi um email que falava do subdialeto baiano com gírias do tipo "colé, miséra!", "diga, mô pai", "colé de mêrmo?", "é niuma miserê", "relaxe mô fiu", "cê tá ligado qui cê é minha corrente, né véi?", "aí cê me quebra negão", "tá me tirando onda de otário é?", "se plante", entre tantas outras, e a mais atual, "ó paí ó".

Acho "massa" esse sotaque baiano. Divertido. Imagino até como os turistas estrangeiros devem ficar doidos pra tentar entender essas gírias. Coitados!

Adoro nossa cultura, essa diversidade baiana de sons, raças, estilos e cores. A beleza está justamente na mistura e nessa informalidade, no jeito de levar a vida e na malandragem.

Porém, o que me leva a falar desse assunto é uma indignação. Já me aconteceu e não foi uma, nem duas vezes, de ligar para empresas, escolas e outras intituições formais e ouvir coisas do tipo: _ Sim mãe?

Peraí, adoro esse nosso jeito de falar, mas numa instituição formal? Por isso que dizem que baiano é preguiçoso, não trabalha, não estuda, só vive de festa, e não quer nada. Onde está o profissionalismo? E olha que aqui é a terceira capital do país mais populosa. Sempre defendi nossa cultura. Mas agora dou o braço a torcer, nós temos muito o que aprender. E como!



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