25 de fevereiro de 2008

Especialíssimo

Esse fim de semana foi maravilhosamente especial. Aproveitei o quanto pude a dois, jantarzinho, comida chinesa, lua cheia, fim de tarde, pôr do sol, sorvete, vários filmes, e um presente especialíssimo, que me marcará pro resto da vida, mas que me perdoe o leitor, não quero revelar aqui. Quem me viu esse fim de semana e pôde notar, não teve dúvida, pois está estampado no corpo, no rosto e na alma.

Pude curtir o show de Mombojó que também chamo de especialíssimo porque me diverti bastante, e estava entre pessoas que amo. Dancei, me esbaldei, até não aguentar mais as pernas. A cerveja então..geladíssima!

Pra encerrar, um trecho de uma das músicas que reflete essa sensação maravilhosa.

Deixe-se Acreditar

Eu quero um samba pra me aquecer
Quero algo pra beber, quero você
Peça tudo que quiser
Quantos sambas agüentar dançar
Mas não esqueça do seu trato
Da hora de parar
Só vamos embora quando tudo terminar
Eu vou te levar aonde você quer chegar
Eu tenho a chave nada impede a vida acontecer
Deixe-se acreditar
Nada vai te acontecer
Tudo pode ser
Nada vai acontecer, não tema
Esse é o reino da alegria

(Mombojó)

21 de fevereiro de 2008

Deu branco

Quero escrever, mas nada de concreto neste momento. Sinto um vazio. A cabeça dá um nó. Deu branco. Pra ser sincera, quero fazer um tanto de coisas que planejei para este ano e que por uma série de questões, ainda não foi possível, mas que aos poucos serão concretizados. Assim espero!

Aliás, acho até que esse branco é falta de leitura sim. Tenho estudado assuntos da minha profissão, me preparado pra concurso, mas não tenho lido livros que gostaria - e isso me irrita. Daqueles tipos que nos deliciam, nos fazem viajar, se perder no tempo e nas horas. E aqui me permito como uma forma de me expressar e ocupar este vazio.

Percebo que escrevo objetivamente e preciso me aprofundar mais. Não que o que escrevo, não tem consistência. E quem disse que quantidade é qualidade? Não é isso. É que a leitura e a escrita devem ser um exercício constante e neste espaço que escolhi, cabe-se tudo, ou quase tudo.

Sinto que não consigo expressar tudo o que gostaria, até mesmo porque fico presa em regras gramaticais e isso acaba tolhendo meu livre pensamento. Difícil também tentar acompanhar a velocidade do pensamento, os links e as conexões que ele faz e expressá-lo através das palavras. Eu deveria me permitir voar mais e não me preocupar com as opiniões, regras ou qualquer outra forma de castração.

Pronto, a falta do que escrever, virou tema. Mas minha percepção é fato. Preciso ler mais urgentemente!

20 de fevereiro de 2008

A resposta

Ligo. Celular desligado. Deixo mensagens. Está off line. Não conseguia dormir. Atormentada, tive pesadelos. Acordei cedo na ânsia de alguma resposta. Contrariando o meu costume, não aguentei esperar. Liguei. A resposta que ouvi era melhor que minha vã imaginação podia alcançar. E fiquei em doces devaneios.

19 de fevereiro de 2008

Mas o mel é da abelha

A mosca é imunda. Nojenta. Não escolhe. Ataca tudo o que vem pela frente. Ronda em todo lugar e em todos. No lixo. E até onde não deve. Ninguém aguenta. Onde tem comida, olha ela lá. Doce então..Já diz o ditado: "quem nunca comeu mel, quando come se lambuza." Mas o mel é da abelha. Da abelha rainha. E só ela sabe fazer.

Engano

Ela estava toda prosa
se achando a gostosa.
Mal sabe ela
que a poesia é mais bela.

Minguante


O mundo é uma selva. A luta é constante. Certeza? Só a morte. Pra sobreviver, salve-se quem puder. E quem ganha essa luta? Será que o vencedor é o real vencedor? Temos que ser fortes. Lua cheia. Grandiosa. Imponente. Iluminante. Como a fase lunar, certos dias estamos minguante. Maré vazando. Céu nublado. Sem estrelas. Esvaecendo. Cansada. Assim me sinto hoje. E a vontade que dá, às vezes, é de sumir.

18 de fevereiro de 2008

Mudança pessoal

Sou gente boa, gosto de pessoas, de lidar com elas, trabalhar idem. Escolhi uma profissão na área de ciências humanas também por isso. Por gostar muito das pessoas, sempre dei valor a elas, e às vezes, quebrava a cara, por ingenuidade e por acreditar que as pessoas podem se tornar seres melhores.

Pobre engano! Nem sempre é assim. Nos decepcionamos muito com elas. Já engoli muito sapo de todo tipo, até daqueles que tinha um profundo carinho. Mudei. Hoje, não levo mais desaforo pra casa. Primeiro, porque passei a me respeitar mais, segundo porque é você que tem que se fazer respeitar, e se não for assim, quem irá te respeitar? Terceiro porque tem pessoas que merecem ouvir uma resposta bem dada só pela ousadia de ter falado e da próxima vez irá pensar duas vezes antes de cometer outra "merda".

Me orgulho de me respeitar mais, graças a um amadurecimento pessoal, a pessoas queridas que me fizeram enxergar muitas coisas e a experiências vividas que me fizeram aprender. Mudei sim. Mas continuo acreditando nas pessoas. E que elas podem se tornar melhores. Só que vejo isso com mais pé no chão.

16 de fevereiro de 2008

Às vezes

Às vezes, através das palavras, machucamos as pessoas, amigos, a quem amamos. A palavra tem poder não só escrita, pois fica documentado. Mas quando é dita, mesmo solta ao vento, o que já foi dito não se pode voltar atrás. Não adianta remendar. O erro está feito. Nos arrependemos. Pedimos desculpas. Às vezes se é desculpado, às vezes não. Talvez só com o tempo pra esquecer. Digo, talvez. Porque pode-se não esquecer jamais.

O ditado diz "antes de lançar uma flecha, molhe a ponta no mel". E esquecemos disso. As palavras, quando duras, são amargas. Ferem, magoam, machucam. Magoamos as pessoas, porque elas não esperavam ouvir tais palavras, às vezes porque não mereciam ouvir desse forma ou nem sequer ouvir.

Acredito que a melhor forma de se resolver quando se magoa alguém é conversar. Sempre acreditei nisso sem necessariamente ter que ouvir conselhos, livros ou qualquer outra forma, pois essa é minha natureza. O diálogo, às vezes, é a melhor atitude.

15 de fevereiro de 2008

Gira mundo ("Mais mundo" A Volante)


Gira mundo
na volta que o mundo dá
quanto mais que tu vê mundo
bem mais mundo há

Tem gente

Tem gente que enche
que suga
sufoca.

Não te deixa pensar
respirar
nem falar.

Não te dá tempo
momento
nem sentimento.

Cada qual

Cada um
no seu lugar.

Um lá
outro acolá.

Um é ímpar
dois é par
Três é
ménage à trois.

Cada qual
na sua forma de amar.

Subdialeto baiano

Recebi um email que falava do subdialeto baiano com gírias do tipo "colé, miséra!", "diga, mô pai", "colé de mêrmo?", "é niuma miserê", "relaxe mô fiu", "cê tá ligado qui cê é minha corrente, né véi?", "aí cê me quebra negão", "tá me tirando onda de otário é?", "se plante", entre tantas outras, e a mais atual, "ó paí ó".

Acho "massa" esse sotaque baiano. Divertido. Imagino até como os turistas estrangeiros devem ficar doidos pra tentar entender essas gírias. Coitados!

Adoro nossa cultura, essa diversidade baiana de sons, raças, estilos e cores. A beleza está justamente na mistura e nessa informalidade, no jeito de levar a vida e na malandragem.

Porém, o que me leva a falar desse assunto é uma indignação. Já me aconteceu e não foi uma, nem duas vezes, de ligar para empresas, escolas e outras intituições formais e ouvir coisas do tipo: _ Sim mãe?

Peraí, adoro esse nosso jeito de falar, mas numa instituição formal? Por isso que dizem que baiano é preguiçoso, não trabalha, não estuda, só vive de festa, e não quer nada. Onde está o profissionalismo? E olha que aqui é a terceira capital do país mais populosa. Sempre defendi nossa cultura. Mas agora dou o braço a torcer, nós temos muito o que aprender. E como!



Ele

Ele é meu homem
meu amigo
e meu companheiro.

Me ouve
me entende
e me excita.

Me faz rir
me faz sonhar
e ter sonhos com ele.

Desejar
fazer planos
e batalhar.

Me ensina
me diverte
e me acompanha.

Me dá força
me acalma
e me traz paz.

Com ele
vejo claramente
e o mundo fica melhor.

Com ele
sou menina
e sou mulher.

Com ele
me sinto completa e feliz.

Só com ele
quero estar.

Pois ele,
ele é o meu amor.

Seu olhar

Desço as escadas do prédio e lá está ele a minha espera. No trajeto, vejo seu olhar sobre mim.
Um olhar que me desnuda, me devora, me excita, me arrepia e faz-me sentir única. Ah! esse seu olhar..

Propagandas de telemarketing

Odeio propagandas de telemarketing, aquela voz dos operadores de que não está acontecendo nada, e a insistência deles. Essa semana, uma revista (que eu fazia assinatura e não faço mais) me ligou. Mesmo eu sendo educada, dizendo que não tinha interesse e pedindo que não insistisse, de nada adiantava.


A única saída é ser grosso ou desligar na cara. Isso é óbvio e fato! Sem contar aqueles que ainda reclamam e xingam o profissional, que afinal de contas, nem tem culpa, está neste tipo de trabalho por vários fatores. Porque quer, porque precisa, porque não encontrou emprego melhor, ou outra alternativa, porque possui uma voz adequada ao serviço..Enfim.


Não sei como esse tipo de serviço ainda dá certo. Quanto mais eles tentam insistir, mais dá raiva e isso só faz com que a gente, definitivamente, odeie o produto que se quer vender.


As estatísticas ainda mostram que os profissionais que mais sofrem de depressão são os bancários, motoristas de ônibus, professores, e claro, operadores de telemarketing.


Não minto, tenho raiva, me dá nos nervos, mas no fundo, no fundo, tenho dó deles.

12 de fevereiro de 2008

Por que as mulheres sentem mais frio?

Por que geralmente as mulheres sentem mais frio que os homens?
Isso é uma pergunta pra "Super Interessante" ou o "Guia dos Curiosos". Fui buscar e não achei a resposta exata. No guia, dizia que os homens perdem calor por transpiração e as mulheres por contato. Aliás, as mulheres sentem tudo mais que os homens e não venham me dizer que isso é de pessoa pra pessoa porque não é. Isso é histórico, social, físico, cultural..
E quem souber a resposta para a questão acima que exponha por favor!

7 de fevereiro de 2008

Prazer de cozinhar

Admito. Nunca fui daquelas mulheres que sabe cozinhar. Pelo contrário, sempre fui meio aversa a cozinha e não tinha interesse em aprender tal arte. Achava que isso era tarefa de dona de casa e sempre ouvi desde pequena que eu deveria estudar pra trabalhar fora de casa e não em casa.

Hoje, admiro quem tem esse dom. Os franceses então, são mestres. Por sinal, tenho a idéia de que as senhoras que cozinham maravilhosamente bem essas comidas típicas daqui da terra serão uma espécie em extinção.

Entretanto, ultimamente, o prazer de fazer coisas gostosas tem feito parte do meu dia-dia. Me pego olhando aquelas revistas baratinhas de receitas práticas no mercado e acabo comprando. Faço o teste e não é que dá certo?

Tão bom fazer aquela torta salgada ou mousse de chocolate e ver o prazer de comer e a satisfação no rosto daqueles a quem quero bem, a quem amo ou a quem quero proporcionar tal prazer.

O beijo

Disse Drummond: "O beijo é flor no canteiro ou desejo na boca?"
Como definir? E se define? Não sei. Só sei sentir. Estar tão envolvida e sentir o tempo parar. Estagnar e voltar como se estivesse em câmera lenta. Não se vê nada ao redor, só se ouve a musica, e o burburinho ao longe. E só se sente tão infinitamente perfeito que não dá pra descrever.

Era carnaval

Era carnaval e a alegria imperava. Muito samba, suor e cerveja. Beijar então..

"Me pegue na mão e puxe
me beije agora
me pegue na mão e puxe
me beije agora
ficar com você
ficar com você
ficar com você
meu amor meu bem querer
até o dia amanhecer"

E porque a alegria imperava sentia os olhares de inveja. Mas nada disso abalava a nossa alegria. Tanta alegria que não cabia em si. E porque era carnaval, nossos corpos não se desgrudavam ao som da musica.